domingo, 12 de dezembro de 2010

   No imundo chão da vida, sob até toda carnificina caricatural, há o dilúvio insignificante que percorre a escuridão atrás de alguém que o exalte. Não sou o ser, sou o ilusão humano, busco a majestade em cada lugar onde ouso pisar. Sou imponente, sou instintivo e momentâneo; explico diante do meio- há então a minha maior desculpa.
   Podre, meu oceano é cheio de peixes, eu os odeios mas os busco, sou então o meu próprio pior inimigo. Ainda sou mais, sou avassalador e só busco abrigo quando não preciso, porque quem me afaga me destrói.