É ter com quem ir
Mas ficar em abstinência
Clamar eterna veemência
Por um efêmero possuir
Ficar quieto
Surdo, mudo
Aceitando exigências
Sem buscar sapiência
Pela cura do não saber
Da ilusão de não viver
Buscando
O que nunca vai se ter
Ora, francamente, não há escrúpulos
Em se amar
Ora, novamente, se é saudade
Que ele vai buscar
Mas o amor não se comporta
Não do tipo que é volátil
Chora, berra, se esgoela
Sem sequer um limite uniforme
Depois se vira e dorme
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